Em meados de Setembro do ano passado o Banco do Brasil firmou um acordo para pagar um valor de cerca de R$600 milhões de reais a um conglomerado de empresas Aimar Agroindustrial e Coopergraças que tinham até pouco tempo atrás como um de seus acionistas Edilso Lobão, o Ex - Ministro de Minas e Energias dos governos Lula e Dilma.
Reprodução: Pledgetimes
Segundo a Revista Crusoé, que deu o furo de reportagem, foram necessários apenas 72 dias para que o acordo de R$600 milhões fosse desenhado e o conselho diretor do banco e tivesse seu aval final.
Além de todos esses pontos que já levaram muitas pessoas e órgãos jurídicos a estranharem esse acordo multimilionário, mesmo com o envolvimento de duas empresas distintas, o banco aprovou que a quentia exorbitante fosse inteiramente depositada na conta de uma das empresas, no caso a Coopergraças, para evitar que grande parte do valor fosse tomado por credores da empresa Aimar Agroindustrial.
Um parecer confidencial dado pelo próprio Banco do Brasil apontava o risco de a transação, da forma que foi feita, poderia ser vista como uma simulação jurídica para evitar o pagamento de débitos fiscais, trabalhistas e até mesmo honorários advocatícios. Por permitir que o dinheiro todo fossem embolsado por apenas uma das beneficiárias.
Todos esses fatos somados acabaram levantando suspeitas de quais seriam as reais intenções desse acordo.
Enquanto o Procede luta para conseguir repetições de indébito (pagamento dobrado de valores cobrados indevidamente) para nossos clientes, do outro lado o Banco do Brasil concede valores multimilionários à conglomerados de empresas, isso sem contar os demais benefícios do acordo.
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